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Rio Grande do Sul é segundo em geração de emprego

O Rio Grande do Sul gerou 20.080 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês de fevereiro, superando em 1,01% o mês anterior, quando 19.029 mil vagas foram abertas. Comparando com o mesmo período do ano passado, onde foram criados 13.643 novos postos (fevereiro/2007), o aumento foi de 67%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em Brasília.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, houve acréscimo de 39.109 postos no estado gaúcho. Em termos absolutos, este é o maior resultado para a série histórica no período para o Rio Grande do Sul e constitui a maior geração de empregos dentre os estados da Região Sul e o segundo maior do País, ultrapassando Minas Gerais.
Nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 5,51% no nível de emprego no Estado ou mais 104.870 postos de trabalho. O Rio Grande do Sul foi responsável pelo segundo melhor resultado da Região Sul. O maior desempenho foi apresentado pelo Paraná (mais 126.587 empregos celetistas).
No País, foram criados, em fevereiro, 204.963 novos postos de trabalho com carteira assinada. “Esse resultado confirma a minha expectativa de que em 2008 bateremos novamente o recorde na geração de empregos. Acredito que o crescimento será de mais de 6%, com geração de 1,8 milhão de novos postos de trabalho. As pessoas estão acreditando e apostando no Brasil, inclusive os brasileiros, que comemoram a carteira assinada, o emprego e a renda no final do mês”, destacou Carlos Lupi.
O ministro disse que o aumento do consumo resultante da maior geração de emprego não deve ter efeito negativo sobre a inflação porque o setor produtivo está acompanhando a demanda.
“Há um grande risco de inflação quando não encontramos reposta para a demanda da população, quando se gera menos produtos no mercado do que a demanda, o que automaticamente aumenta o preço. Não é o caso, a economia e a empregabilidade estão crescendo de um forma praticamente homogênea” analisou.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é preciso ter cuidado para que o consumo não cresça mais do que a capacidade produtiva do País, o que levaria à volta da inflação. Para Lupi, consumo, produção e contratações estão aumentando juntos.
“Essa demanda interna (de consumo da população) está tendo resposta imediata da produção. Então, o risco de inflação é pequeno”, insistiu. Está se produzindo mais, se contratando mais e se consumindo mais com reforço da oferta no mercado interno.”

Principais segmentos/fevereiro
Transformação: 10.187 vagas
Agropecuária 7.174 vagas
Serviços 2.274 vagas

Municípios que mais empregaram
Santa Cruz do Sul 2.700
Venâncio Aires 2.679
Caxias do Sul 2.229
Vacaria 1.741
Porto Alegre 809
Alvorada 565
Novo Hamburgo 488
Canoas 471
Erechim 448
São Leopoldo 384

Fonte: Jornal do Comércio